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Roosevelt Andolphato Tiago

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Justa injustiça



Para entendermos a vida, seus métodos e processos é fundamental que nossa visão transcenda a experiência atual. As regras trazidas pelo Evangelho são de cunho universal e assim, pedem amadurecimento espiritual e moral para serem compreendidas.
Na observação dos acontecimentos da nossa vida e dos que estão caminhando a nossa volta, vemos aparentes injustiças, mas que nada mais são do que cenários para uma justiça maior.
Quem nunca se viu passando por algo que parecia ser uma profunda manifestação de injustiça?
Lemos em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, no capítulo V – Bem-aventurados os Aflitos: “O homem, pois, nem sempre é punido, ou punido completamente, na sua existência atual; mas não escapa nunca às consequências de suas faltas. A prosperidade do mau é apenas momentânea; se ele não expiar hoje, expiará amanhã, ao passo que aquele que sofre está expiando o seu passado”.
Claro que estudando a Doutrina Espírita, aprendemos que a palavra de ordem é “consequência”, e seja nesta oportunidade ou outra, ela sempre nos alcança! A injustiça de hoje é a vida alcançando aquele que não sofreu as consequências dos próprios atos ontem, desta forma, avaliar o que é justo ou não fica difícil, enquanto estamos envolvidos nas reações dos nossos próprios efeitos. Desta forma, como temos nossa visão eclipsada a nosso próprio respeito, para uma condução segura, somente tendo o Evangelho como bússola a orientar nossa alma que caminha sedenta de encontrar-se e tomar posse da própria paz.
Se o sofrimento não provocado hoje é o acerto de contas dos equívocos de ontem, convém passarmos pelas consequências dos nossos atos de maneira adequada, sem lamentar, questionar a Providência Divina ou fazer pesar sobre os demais o que nos é necessário passar.
Em boa definição, os aflitos são considerados “bem-aventurados” por
que as aflições e angústias despertam e amadurecem o Espírito, assim, toda prova também é oportunidade de crescimento e edificação moral.
Se a causa de um acontecimento não se encontra no presente, certamente está no passado equivocado, o que faz da existência atual, oportunidade valiosa de reparação e de construção da própria felicidade.
Ninguém se elevará a uma condição de felicidade real, enquanto carregar consigo situações com necessidade de reparação. Diante de qualquer acontecimento que fuja de um entendimento claro, é bom
que fique evidente que, neste mundo, pelas Leis Naturais, existem injustiças e injustos, mas nunca injustiçados!

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