O que você acha ?

Esta é a pergunta que muitas vezes escutamos, quando estamos com companheiros espíritas. Cromoterapia, cristal terapia, apometria, pirâmides e tudo mais... o que você acha?E a resposta é sempre a mesma: - acho lindo, mas não é espiritismo!A grande dificuldade de aceitar as bases que a doutrina já possui, foi apontada por Jesus há muito tempo: Bem aventurados os simples! E é tudo o que não gostamos “simplicidade”, sempre que dá para enfeitar ou dificultar, lá vamos nós. Não questionamos a eficiência destas outras práticas, nem de longe, não desmerecemos sua aplicação ou seus praticantes, apenas não é espiritismo. As bases da doutrina espírita foram edificadas por Allan kardec e ela é o alicerce para tudo que venha a ser construído em cima de sua estrutura. É semelhante à construção de uma casa. Primeiro fazemos o alicerce, suponhamos para cinco cômodos e daí parte a construção. No meio da empreitada, resolvemos fazer um cômodo a mais, que não estava programado na fase do projeto. A pergunta é: construir em cima do que? Já que o alicerce era apenas para cinco cômodos. Poderemos até construir, mas é inevitável que sempre existirá uma fragilidade natural e uma insegurança para os que ali se apoiarem. Quando o Codificador se expressou dizendo: “Se a ciência provar que estamos errados em um ponto, abandonaremos este ponto e seguiremos com o resto...” ele colocou toda a doutrina em uma condição muito favorável, afinal nela não existe “ponto final”, estamos sempre prontos para novas descobertas naturais do desenvolvimento da sociedade terrena. Entretanto, deve caber na base, no alicerce, ou será sempre frágil. O espiritismo tem métodos próprios de auxiliar aqueles que necessitam de ajuda ou orientação, métodos estes ainda pouco explorados e muitas vezes mal compreendidos. Não pode estar superado o que ainda nem chegamos a compreender. A simplicidade do estudo sério e a perseverança daquele que reconhece que encontrou um tesouro de conhecimento e informação, nos dará uma compreensão tão grande do espiritismo, que a necessidade de modismos e novidades passará.

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