Livres Pensadores

Roosevelt Andolphato Tiago

Espiritismo somente com fidelidade em Allan Kardec
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Síndrome do livro grosso


O advento do Clube do livro é uma grande ferramenta de divulgação do
espiritismo, colocando o livro espírita a preços muito baixos e auxiliando a manutenção de muitas casas ou instituições espíritas. Porém, no processo de análise das obras pelos responsáveis dos clubes, temos percebidos uma situação interessante, para não dizer “perigosa”, afinal para muitos o
grande ponto de escolha é: o livro mais grosso!
Por mais que pareça estranho, nossa editora recebe como justificativa que as
pessoas preferem livros grossos para justificar o preço que pagam, mas ai eu pergunto:
- E a análise de conteúdo?
- E a fidelidade aos apontamentos de Allan Kardec?
Será que voltaremos a utilizar o “vale quanto pesa”, agora para as obras
espíritas?
É claro que a imposição financeira pesa, afinal, as pessoas que compram os
livros querem se sentir “lucrando”, daí a importância de ser “grosso”, porém, cabe aos líderes espíritas e aos coordenadores dos clubes, promover a orientação dos leitores sobre a importância do conteúdo, acima de qualquer outra questão. Fico pensando se “O Livro dos Espíritos” tivesse ficado como sua primeira edição, com apenas 501 questões, ou seja, “mais fino”, será que teria a sua importância reconhecida? Logo Allan Kardec – o bom senso encarnado, depois de uma análise cuidadosa para a construção das Obras Básicas, será que ele teve o cuidado de fazer uma obra grossa? Para impressionar os olhos menos atentos? O espiritismo possui uma literatura esplendorosa, justamente por ser veículo de uma mensagem renovada e consoladora e graças à capacidade de síntese de alguns autores e espíritos, muitos livros essenciais para o desenvolvimento humano ou para o esclarecimento e orientação na superação de alguns pontos distintos, acabam sem a devida atenção, por serem confeccionados em poucas páginas.
É necessário, portanto, que os espíritas conscientes não cedam a esse modismo, mas sim orientem aos leitores sobre a importância da qualidade e conteúdo que deve ser o grande diferencial para classificarmos um livro como sendo uma grande obra. Acostumamos a lamentar o preço dos livros espíritas, no entanto, o Clube do Livro colocou obras a preços mínimos, ainda mais se compararmos aos benefícios proporcionados a toda sociedade e as obras sociais que a maioria deles mantém. Sigamos divulgando a literatura espírita, mas com o bom senso que caracterizava o Codificador.

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