Livres Pensadores

Roosevelt Andolphato Tiago

Espiritismo somente com fidelidade em Allan Kardec
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Para o palestrante espírita... Basta boa vontade?

Muitos frequentadores e trabalhadores das casas espíritas apontam para a qualidade das palestras apresentadas, que nem sempre tem conteúdo claro e útil, ou em outras vezes, existe conteúdo, embora os expositores não dominem as técnicas para transmitir suas ideias.

Existe uma grande responsabilidade neste trabalho, afinal a palestra é uma das principais ferramentas de elucidação e envolvimento dos frequentadores pelas máximas do evangelho. Sem falar que, quando a palestra vai bem durante a reunião pública, tudo segue de maneira produtiva. Antes, porém, de refletirmos sobre a palestra espírita, deveremos estender atenção aos dirigentes destas atividades, que algumas vezes permitem ou convidam pessoas despreparadas para a realização dessas atividades.

Mesmo que banhados de boas intenções, a responsabilidade dos dirigentes é intransferível neste ponto, afinal expor pessoas sem preparo diante do público é sinal de irresponsabilidade com a causa espírita e falta de respeito para com o público, que sempre chega aos centros sedentos de informação e do auxílio motivador da mensagem messiânica. Claro que devemos levar em conta a capacidade de cada palestrante e que todo o trabalho é respeitável, quando realizado com empenho e dedicação. O problema é quando não estamos preocupados com os resultados ou achamos que não precisamos mais nos preparar ou aprimorar, ai realmente temos problemas.

A mensagem dos espíritos traduzindo os ensinos de Jesus é naturalmente rica, mas que pode perder sua grandeza se for transmitida sem a emoção que lhe é natural. Desta forma, a preocupação com o conteúdo doutrinário é importante, porém, as técnicas de aplicação e comunicação nas palestras são determinantes para o êxito.

Geralmente, quando realizamos seminários e palestras de desenvolvimento para palestrantes, todos comparecem, menos os palestrantes, eis o problema!

Todos os trabalhadores das instituições espíritas devem saber das responsabilidades que existem na condução das atividades das reuniões públicas, assim como das demais atividades. Independente de nossa condição atual como palestrantes, todos devemos entender que a busca da excelência em nossas apresentações é fator que evidencia nossa adesão real no trabalho de disseminação da mensagem libertadora dos espíritos. Devemos respeitar as condições naturais de cada um, mesmo assim, todos nós podemos ser melhores do que somos e esta é uma obrigação moral do trabalhador espírita.

Sem falarmos nas inúmeras apresentações que ousam não citar Jesus e Kardec, trocados por obras que trazem modismos e novidades nada consoladoras ou libertadoras, mas que encantam os que estudam pouco e ignoram a fé baseada na razão. Buscar nosso desenvolvimento como palestrantes, com cursos de oratória e desenvolvimento de comunicação, além de estudar muito para aprimorar nossa capacidade de transmitir as ideias trazidas pelos espíritos é função de todos os que querem ser verdadeiramente úteis a causa espírita.

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