Dentro do movimento espírita é muito comum a utilização de palestras para a divulgação de mensagem de orientação, otimismo, doutrinárias ou evangélicas dentro de variadas formas e estilos. É natural que cada orador possua seu estilo pessoal, afinal não existe um jeito ou uma maneira certa de falar, o que existe é uma comunicação eficaz ou não.
Entretanto, muitas vezes, oradores despreparados falam muito sem dizer nada, geralmente o público desavisado, tende a simpatizar com palestrantes bem humorados, divertidos, mesmo que muitas vezes não tenham um bom conteúdo.
É evidente que uma palestra descontraída e que seja transmitida com entusiasmo seja de grande benefício aos ouvintes, que acaba tendo um ambiente favorável à absorção da mensagem, entretanto o grande elemento avaliador deve ser sempre o conteúdo, todo o resto é veículo para a mensagem.
Somente um conteúdo sério e baseado nas obras fundamentais da Doutrina Espírita é capaz de proporcionar o resultado desejado, ou seja, estimular as pessoas a promoverem as mudanças necessárias em suas vidas, pautadas nas realidades apresentadas por Allan Kardec.
Um orador que não estude e deixe tudo por conta do improviso, apresenta sinal de irresponsabilidade e imaturidade com relação à importância da Doutrina Espírita, afinal, a mensagem apresentada pelos espíritos merece ser divulgada com ênfase e motivação. Um palestrante sem preparo pode eclipsar a beleza da mensagem comprometendo a reunião que ele deveria conduzir com a oportunidade de falar.
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