Roosevelt Tiago
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Como vai você?
Uma pergunta que escutamos quase todos os dias, porém, a resposta nem sempre
é simples.
Geralmente respondemos: — Tudo bem! Mesmo quando não está, mas é uma
expressão quase mecânica, apenas para fazer a manutenção das questões sociais.
Porém, por mais estranho que pareça, nem mesmo nós, muitas vezes, temos
condições de responder a esta questão de forma clara, pois saber “como estamos”
implica em profunda reflexão.
Para ilustrarmos essa questão, imaginemos nosso extintor de incêndios que fica
debaixo do banco do carro, praticamente esquecido por anos... Caso alguém nos
pergunte: — Você tem um extintor? – geralmente responderemos que sim... sem
perceber que ele se encontra vencido há anos e, sendo assim, sem condições de uso.
Mas seguimos a vida, certos de que temos o extintor, até que um dia, diante de
um acidente qualquer, necessitamos utilizar esse dispositivo e aí vem a surpresa:
Descobrimos que NUNCA tivemos um extintor!
Francisco Cândido Xavier, psicografou uma mensagem do Espírito Couto e
Silva na seguinte trova:
A crise que te procura.
Furtando-te os dons da paz
É a benção que Deus te envia
Para saber como estás.
O que aprendemos com isso é que se estamos vivendo um momento de calmaria,
tranquilidade na vida, não temos condições de saber: Como estamos, afinal, para viver
quando tudo vai bem, não precisamos de muito!
Somente os momentos de crises é que sabemos, na realidade, como estamos.
São as dores e as crises que nos mostram como está:
Nossa resistência no bem
Nossa capacidade de manter o bom ânimo.
Nossa confiança na Providência Divina.
Nossa vontade de vencer.
Nossa capacidade de manter pensamentos elevados.
Nossa inteligência para encontrar soluções.
Nosso equilíbrio emocional.
Nossa paciência para esperar.
Nossa fé em Deus...
Afinal, esses elementos apenas se revelam quando são necessários. Quando não
necessitamos deles, não sabemos se os possuímos.
Conclusão: quando a vida estiver tranquila, sem desafios e em absoluta paz e
alguém lhe perguntar: — Como estás?
Responda: — Não sei!
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