A dependência afetiva é com certeza a mais sutil e perigosa dependência e que abrange uma maioria expressiva de pessoas, muitas vezes, inconscientemente, eclipsada em tantos outros sentimentos.
Poderíamos escrever rios de palavras sobre o assunto, entretanto, nosso alvo de reflexão é despertar o leitor para uma análise que pode ser iniciada através das respostas para algumas questões:
— Por que quero ser feliz?
— Posso ser feliz?
E refletindo nestas questões, muitos de nós identificaremos que sempre esperamos que “alguém” ou “alguma coisa” nos faça felizes, ignorando que nossa felicidade não pode depender de nada que não esteja ao alcance de nosso controle.
— Vivo para meu filho!
— Você é minha vida!
— Quero conquistar isto por sua causa!
— Faço tudo por causa de você!
Tudo pode parecer lindo e até poético, entretanto, para a vida prática é pouco produtivo. Ideal é ter como alvo das nossas realizações a nossa própria vida, sem que isso pareça egoísmo. Isto evita frustrações, decepções e outros transtornos oriundos das escolhas das outras pessoas.
Precisar de alguém nada tem haver com amor, pode muito mais ser uma dependência do que uma satisfação pela presença de um afeto que nos toca o coração. A falência de saber administrar nossas emoções no campo afetivo, torna-nos escravos de nós mesmos e de nossos sentimentos. É verdade que sempre que nos sentimos assim, acreditamos que alguém seja culpado do nosso estado, sem perceber a fragilidade de nossa teoria.
Em verdade, toda dependência afetiva demonstra uma falta de capacidade de administrar os próprios sentimentos e a relação conosco mesmo. Sempre que fugimos de encarar nossas inquietudes internas e procuramos ancorar em alguém, como resultado da insegurança de vivermos sozinhos, nos escravizamos.
Claro que o homem é um ser social e sempre estaremos acompanhados, entretanto, devemos nutrir a ideia de que somos uma boa companhia para nós mesmos. “Escolher” alguém é sempre melhor do que “precisar” de alguém.
Portanto, liberte-se deste sentimento limitador que é a falsa sensação de precisar de alguém para viver. Aprenda a sentir-se livre e a fazer de você mesmo uma boa companhia para sua vida, mesmo na presença das outras pessoas.
Depois das cicatrizes emocionais, as dependências afetivas são os sentimentos que mais escurecem nossa visão a respeito de nossa capacidade. Nutrir a ideia de que você não precisa das pessoas para ser feliz, não quer dizer que você tenha que optar por uma vida solitária, apenas que não podemos colocar nos ombros dos outros a responsabilidade por nossa qualidade de vida.
Quando for refletir ou meditar, lembre-se de que você é a pessoa mais importante da sua vida e crendo nisso, estará pronto para amar, servir, viver e conviver com mais felicidade e paz. É a velha e atual proposta de Jesus “ame aos outros como a si mesmo”.
Aprender a viver consigo mesmo, auxilia a edificação de nossa autoestima, muitas vezes, confundida com egoísmo por uma compreensão equivocada. Enquanto o egoísta crê que somente ele seja bom ou tenha êxito, o individuo de autoestima elevada, entende que ele pode vencer e ser feliz e que todas as outras pessoas também, se quiserem.
Extraído do livro: Se não houver vento... Reme! | Roosevelt Tiago
Poderíamos escrever rios de palavras sobre o assunto, entretanto, nosso alvo de reflexão é despertar o leitor para uma análise que pode ser iniciada através das respostas para algumas questões:
— Por que quero ser feliz?
— Posso ser feliz?
E refletindo nestas questões, muitos de nós identificaremos que sempre esperamos que “alguém” ou “alguma coisa” nos faça felizes, ignorando que nossa felicidade não pode depender de nada que não esteja ao alcance de nosso controle.
— Vivo para meu filho!
— Você é minha vida!
— Quero conquistar isto por sua causa!
— Faço tudo por causa de você!
Tudo pode parecer lindo e até poético, entretanto, para a vida prática é pouco produtivo. Ideal é ter como alvo das nossas realizações a nossa própria vida, sem que isso pareça egoísmo. Isto evita frustrações, decepções e outros transtornos oriundos das escolhas das outras pessoas.
Precisar de alguém nada tem haver com amor, pode muito mais ser uma dependência do que uma satisfação pela presença de um afeto que nos toca o coração. A falência de saber administrar nossas emoções no campo afetivo, torna-nos escravos de nós mesmos e de nossos sentimentos. É verdade que sempre que nos sentimos assim, acreditamos que alguém seja culpado do nosso estado, sem perceber a fragilidade de nossa teoria.
Em verdade, toda dependência afetiva demonstra uma falta de capacidade de administrar os próprios sentimentos e a relação conosco mesmo. Sempre que fugimos de encarar nossas inquietudes internas e procuramos ancorar em alguém, como resultado da insegurança de vivermos sozinhos, nos escravizamos.
Claro que o homem é um ser social e sempre estaremos acompanhados, entretanto, devemos nutrir a ideia de que somos uma boa companhia para nós mesmos. “Escolher” alguém é sempre melhor do que “precisar” de alguém.
Portanto, liberte-se deste sentimento limitador que é a falsa sensação de precisar de alguém para viver. Aprenda a sentir-se livre e a fazer de você mesmo uma boa companhia para sua vida, mesmo na presença das outras pessoas.
Depois das cicatrizes emocionais, as dependências afetivas são os sentimentos que mais escurecem nossa visão a respeito de nossa capacidade. Nutrir a ideia de que você não precisa das pessoas para ser feliz, não quer dizer que você tenha que optar por uma vida solitária, apenas que não podemos colocar nos ombros dos outros a responsabilidade por nossa qualidade de vida.
Quando for refletir ou meditar, lembre-se de que você é a pessoa mais importante da sua vida e crendo nisso, estará pronto para amar, servir, viver e conviver com mais felicidade e paz. É a velha e atual proposta de Jesus “ame aos outros como a si mesmo”.
Aprender a viver consigo mesmo, auxilia a edificação de nossa autoestima, muitas vezes, confundida com egoísmo por uma compreensão equivocada. Enquanto o egoísta crê que somente ele seja bom ou tenha êxito, o individuo de autoestima elevada, entende que ele pode vencer e ser feliz e que todas as outras pessoas também, se quiserem.
Extraído do livro: Se não houver vento... Reme! | Roosevelt Tiago
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